Barbie!! Queria ver e vi, finalmente !!!! Obrigada Verão pelo que me permites!
E gostei. Nunca tive nenhuma, e não me fez falta porque era perfeita demais, e sempre fui desde muito pequena, confrontada com imperfeições.
Talvez por isso viver no Mundo Real me tenha provocado menos convulsões interiores, fantasiei com moderação.
A Barbie estereotipada e uma grande variedade de colegas Barbies residem na Barbielândia, uma sociedade matriarcal onde todas as mulheres são autoconfiantes, autossuficientes e bem-sucedidas. Enquanto os Ken passam seus dias em atividades recreativas na praia, as Barbies ocupam todos os cargos importantes, como médicos, advogados e políticos. O Ken de praia namorado de Barbie, só fica feliz quando está com Barbie e procura um relacionamento mais próximo, mas Barbie rejeita-o em favor da independência e das amizades femininas.
O propósito da Barbie, a boneca, sempre foi incentivar as “pequenas mulherzinhas” a serem aquilo que quiserem ser. Feminismo, patriarcado e consumo desenfreado, e ainda o universo de plástico e cor-de-rosa é o que o filme Barbie apresenta.
Mas no mundo real, no mundo onde vivemos, aquilo que queremos ser está limitado ao que nos é permitido, e temos, pois, que fazer escolhas.
O filme espelha o sentimento diário de muitas mulheres à volta do mundo – Ser mulher é impossível, perante as imposições, muitas vezes contraditórias, que lhes são colocadas.
Foca a emancipação e empoderamento femininos e o quão isso pode tornar as mulheres vulneráveis, pelo preconceito de ceder ao patriarcado, entre outras situações.
A maior lição que podemos retirar desta longa-metragem é, que as coisas que nós criamos, fruto da nossa imaginação, são um escape à nossa realidade defeituosa e que temos que saber adaptar-nos para podermos ser felizes.
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